‘Início lento’ da segunda temporada de ‘The last of us’ geram críticas
“The last of us” retornou para sua segunda temporada neste domingo (13). A série da HBO, adaptação de game homônimo de muito sucesso, se passa durante um apocalipse zumbi, mas busca ser muito mais do que isso. Pelo menos é como enxerga a crítica especializada.
“‘The last of us’ continua sendo uma história de zumbis que aprimora e elabora as convenções do gênero, mas não as transcende. O curso de sua ação e a dinâmica de seus relacionamentos seguem presentes, lubrificados por generosas aplicações de sangue e gosma. O ponto em que a série se diferencia do padrão do gênero é no peso dramático e no tempo de tela que dedica a esses relacionamentos, ou, visto de outra forma, em seu sentimentalismo”, destaca crítica de Mike Hale no New York Times.
“Tempo”, por sinal, é a palavra chave nas principais análises sobre a estreia da nova temporada. O site ScreenRant destacou: “As coisas começam devagar com Joel e Ellie em desacordo, mas tenho fé no que está sendo preparado”. No texto, a publicação fala sobre a decisão da produção em colocar um pé no freio após o final elétrico da primeira temporada. “O início mais lento da segunda temporada é um relaxamento após a ação ininterrupta do final da primeira, trabalhando para estabelecer o status quo e introduzir os novos desafios do mundo de Joel e Ellie”, continuou.
O primeiro episódio, com o título de “Dias futuros”, se passa cinco anos após o final da temporada anterior. Apesar do ritmo mais lento, a percepção geral foi positiva. “É um capítulo de abertura forte que gira gradualmente a manivela da montanha-russa em que estamos prestes a nos juntar a Ellie”, afirmou o IGN. O site especializado em games, no entanto, se incomodou com uma decisão envolvendo a personagem Abby, vivida por Kaitlyn Dever. “Admito que fiquei bastante surpreso ao ver a revelação dos motivos de Abby tão cedo. Podemos não ter a imagem completa ainda, mas sabemos que ela está em busca de vingança pelo massacre de Firefly cometido por Joel”, continuou.
A crítica Jessica Pinheiro, do Jovem Nerd, destacou o trabalho dos protagonistas da produção: “As atuações de Pedro Pascal e Bella Ramsey novamente carregam a série. Elas são extremamente comoventes e impactantes, e há até mesmo um acontecimento em específico que me deixou mais abatida na série do que no jogo”.
A atuação de Ramsey, no entanto, segue sendo alvo de ataques de fãs nas redes sociais, por terem criado uma expectativa de assistir na tela uma atriz mais parecida com a personagem do jogo. Crítica da Forbes, escrita por Erik Kain, reconhece o talento da atriz, mas lamenta que Ramsey seja fisicamente mais frágil que a personagem do game.
“Ramsay ainda parece ter 14 anos. É difícil ignorar isso. Há uma diferença gritante entre a Ellie do primeiro jogo e a Ellie depois do salto temporal. Ela está mais velha, mais forte e mais madura. (…) A Ellie da segunda temporada da série ainda é uma adolescente impetuosa que se acha invencível”, criticou a Forbes.
Escrita e produzida por Craig Mazin e Neil Druckmann, a segunda temporada de “The last of us” contará com sete episódios. A série já foi renovada para seu terceiro ano.
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