Mulher é espancada e morta após ser acusada de matar bebê, mas ossada achada era de animal
Últimas atualizações em 29/03/2025 – 10:53 by Redação GNI
Uma mulher, identificada como Yara Paulino da Silva, de 28 anos, foi assassinada no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, sob a acusação de ter matado a filha de 2 meses e jogado o corpo em uma área de mata.
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou, na noite desta segunda, que a ossada encontrada não pertence a um ser humano, mas sim a um animal, possivelmente um cachorro.
“Inicialmente, havia a suspeita de que um corpo de criança tivesse sido encontrado na região, mas a equipe do IML [Instituto Médico Legal] esclareceu que os restos mortais pertenciam a um animal” informou a Polícia Civil.
Segundo populares, a mulher foi tirada de dentro de casa por membros de uma facção criminosa que, supostamente, souberam da morte da criança. A mulher foi morta em via pública com golpes na cabeça.
Ninguém foi preso até o momento, contudo, conforme a Polícia Militar (PM-AC), os suspeitos já foram identificados e são de uma facção criminosa da região.
“Tivemos a informação de que tinha ocorrido um homicídio na Cidade do Povo e, prontamente, deslocamos as guarnições para o local. A vítima era usuária de entorpecentes. Direcionamos as viaturas para prender alguns dos autores, mas não foi possível. Já identificamos e vamos continuar buscando”, disse o tenente Edilson do 2º Batalhão da PM-AC.
Ainda conforme a polícia, as investigações seguem em andamento para esclarecer se a suposta filha de Yara Paulino realmente existia e, caso confirmado, onde ela está.
Após os restos mortais serem achados em um saco de ração, os criminosos foram até a casa de Yara, a retiraram de dentro da residência e a mataram na rua. O pai da criança disse à polícia que estava separado da mulher há dois meses e que ela era usuária de drogas.
Segundo ele, esse teria sido um dos motivos para a separação. O homem esteve no local após a ossada ser achada.
O IML foi acionado para recolher os corpos. Uma mulher foi levada para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar esclarecimentos.
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