Débora Rodrigues vai para prisão domiciliar

Últimas atualizações em 28/03/2025 – 20:59 Por Redação GNI

Uma luz no fim do túnel. A justiça foi feita, mesmo que de forma parcial. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (28) que a presa política, Débora Rodrigues, acusada de diversos “crimes” e de pichar a estátua da Justiça, em frente ao STF, durante os atos de vandalismos do 8 de janeiro de 2023, cumpra prisão domiciliar.

Debora Rodrigues dos Santos estava presa injusta e preventivamente e foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento nos atos de vandalismos que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes aponta que Debora já cumpriu quase 25% exigidos de uma possível pena.

“Portanto, se o julgamento tivesse terminado, ela já teria a progressão de regime em breve. Mas, como o ministro Luiz Fux pediu mais tempo para análise do caso e adiou o fim do julgamento, Moraes ressaltou que ela não pode ser prejudicada pela interrupção.”

A defesa de Débora pediu ao Supremo que coloque a cabeleireira em liberdade. Consultada, a PGR opinou contra a soltura, mas sugeriu a prisão domiciliar até que o STF termine de analisar a denúncia.

Os argumentos da PGR pela prisão domiciliar são:

  • o fato de Débora ter filhos menores de 12 anos;
  • o encerramento das investigações da Polícia Federal sobre o caso.

Em depoimento à Justiça, já como ré, Débora classificou o próprio gesto como “ilegal”, disse que “feriu” o Estado Democrático de Direito e pediu perdão por seus atos.

O ministro substituiu a prisão preventiva de Débora pelas seguintes medidas cautelares:

  • uso de tornozeleira eletrônica;
  • proibição de usar redes sociais;
  • proibição de se comunicar com os demais envolvidos dos crimes, por qualquer meio;
  • proibição de dar entrevistas sem autorização do Supremo;
  • proibição de visitas, exceto de seus advogados.

A cabeleireira é acusada pela Procuradoria-Geral da República de ter aderido ao movimento golpista para impedir a posse do presidente eleito.

Entre as provas apontadas pela PGR está a declaração da própria Débora de que se instalou no acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília, na véspera dos atos de vandalismos do dia 8 de janeiro.

Léo Vilhena | Rede GNI


Nota: Desde 2010 estou à frente da redação da Rede GNI, e essa foi a primeira vez que escrevi um texto tremendo, chorando e agradecendo a Deus pela “liberdade” da Débora, que enfim, poderá ver os filhos depois de 2 anos… Tive muita dificuldade de digitar e raciocinar. Louvado seja o Senhor.


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