Uma multidão de aproximadamente 500 mil pessoas estiveram em Copacabana

Últimas atualizações em 16/03/2025 – 20:45 Por Redação GNI

A manifestação pacífica, promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (16), na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, serviu não só para apoiar o projeto de anistia aos réus do 8 de janeiro de 2023, mas para desmontar a tese de tentativa de golpe de Estado imputada a eles.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República será analisada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ainda este mês, em um julgamento que avança com incomum ritmo acelerado.

Os cinco ministros vão decidir se Bolsonaro e outros irão se tornar réus pelos crimes imputados a eles por Paulo Gonet.

Para uma multidão de apoiadores, quase 500 mil pessoas, segundo a PM do Estado do Rio de Janeiro, Bolsonaro contestou as alegações de que teria planejado a tomada de poder e que existiriam condições concretas para sua execução.

Ele iniciou sua fala questionando a versão apresentada pelo órgão que chamou de “banda da Polícia Federal (PF) que serve ao ministro Alexandre de Moraes”, do STF, segundo a qual a trama golpista teria se desenvolvido a partir de uma live no Palácio da Alvorada em julho de 2021, na qual criticou o sistema eletrônico de votação, até os atos do 8 de janeiro de 2023.

Bolsonaro desafiou a PF a apresentar a suposta “minuta do golpe” como prova determinante.

Ele também explicou que, para decretar estado de sítio, uma das medidas consideradas suspeitas no inquérito, seria necessário reunir os conselhos da República e da Defesa, além de obter aprovação do Congresso.

O ex-presidente citou também o atual ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, que declarou não ter identificado qualquer associação criminosa ou armada. “Um golpe sem liderança e sem recursos”, ironizou.

Ele também levantou suspeitas sobre o sigilo imposto ao inquérito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que investigava o sistema de urnas eletrônica, logo após ele mencionar o conteúdo do processo para diplomatas estrangeiros.

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