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Golpe de Táxi é uma narrativa nada crível

Confesso, estarrecido e totalmente incrédulo, ainda não consegui digerir a narrativa de “golpe de estado” por meio de um táxi.

 Nem mesmo os mais brilhantes roteiristas da sétima arte poderiam pensar num enredo surreal e bizarro, quiçá, crível.

Qualquer pessoa, que não sofra de hidrocefalia — com todo o respeito aos que sofrem dessa disfunção da estrutura cerebral — ninguém poderia, mesmo em delírio hipnótico, ou quem sabe, num surto esquizofrênico, imaginar um “golpe de estado’ e um possível sequestro de uma grandiosa autoridade, de táxi…

Repetirei: de táxi…

Um ser com dois neurônios, jamais, acreditaria em tamanha irrealidade, ou fuga da realidade. A surrealidade dos fatos pode ser interpretada como um contexto de sonhos irreais, da imaginação criativa de um ser alucinado; algo incompatível com as leis da razão, de teor absurdo, ilógico.

O surto coletivo que abocanhou parte da esquerda demonstra fuga da realidade ou desespero para manter de pé as narrativas até aqui criadas.

“Golpe de Estado” se faz com armas, militares, tanques, muitos fuzis e turba social desenfreada.

Agora, é a primeira vez na minha vida que ouço falar de um possível “golpe” com minutas impressas que “entregariam o plano como prova”, viagem de táxi, estilingues, bíblias e senhoras.

Misturei propositalmente com o 08/01, porque são narrativas surreais.


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Jamais esquecerei dessa cena, um “golpe” sem armas e com ambulantes vendendo tranquilamente.


Com todo o respeito pelos excelentíssimos ministros, essa narrativa não cola, é forçar a barra e esticar a corda além do limite.

Nem a minha filha caçula, Beatriz, de seis anos, acreditou nessa estória.

Agora, quem quebrou, depredou, turbou a realidade no 08 de janeiro, que pague por seus crimes cometidos, no limite da lei e com as suas ações e penas individualizadas.

Fora isso, é narrativa…

… como é uma flagrante narrativa dizer que os “Kids Pretos” iriam de táxi…

Meu Deus, eu não consigo acreditar nesses escopos quando li pela primeira vez na velha imprensa militante.

Golpe de Táxi?

Se contar lá em Portugal irão dizer que é piada de brasileiro…

Léo Vilhena | Rede GNI
Comentarista Político


Gólpi de Táxi