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Donald Trump é eleito o 47º presidente dos Estados Unidos

Foi uma grande vitória e de forma esmagadora. Além de ser eleito o 47º presidente dos Estados Unidos da América, o republicano Donald John Trump, de 78 anos, venceu com um número muito superior de delegados, emplacou a maioria na Câmara e no Senado americano.

Trump retorna para um segundo mandato (o primeiro na história) após quatro anos, para mais quatro anos.

Venceu a resistência do establishment, de “força ocultas”, sobreviveu a um atentado contra a sua vida e a diversas outras tentativas frustradas pelo serviço secreto.

O megaempresário derrotou a ‘inexistente’ vice-presidente Kamala Harris, candidata do Partido Democrata, que tinha apoio do atual presidente americano Joe Biden, um dos piores presidentes da últimas décadas, nos EUA.

Trump alcançou o número necessário de delegados – figura do sistema eleitoral americano – para ser eleito no Colégio Eleitoral.

Kamala não consegue mais reverter a vantagem em número de delegados.

Um renascimento digo de roteiro de Hollywood.

E Trump mandou todos os recados diretos, indiretos, locais e mundiais em seu primeiro discurso após a confirmação de sua vitória:

O republicano disse que os americanos deram a ele “um mandato poderoso e sem precedentes” e classificou a vitória como o “maior movimento político de todos os tempos”.

“Eu não vou descansar até devolver uma América segura e próspera que merecemos. Essa vai ser a era de ouro da América.”

Ainda durante o discurso:

  • Trump prometeu fechar as fronteiras.
  • Afirmou que seu slogan será: ‘Promessas feitas serão cumpridas’.
  • Prometeu corte de impostos e redução do déficit.
  • Pregou a união entre todos os americanos.
  • Agradeceu ao vice na chapa, J.D. Vance, e disse que nascia uma nova estrela: Elon Musk.

Até a última atualização desta reportagem, Trump liderava em todos os estados-chave considerados decisivos para vencer a eleição presidencial, segundo a Associated Press.

A candidata democrata, Kamala Harris, não consegue reverter mais a vantagem.

O republicano comentou a votação expressiva nos estados-chave e disse que estava vivenciando um sentimento de amor maravilhoso. Ele também citou o fato de o partido ter retomado o controle do Senado após quatro anos.

“Nós vamos começar a colocar a América em primeiro lugar. Juntos, podemos fazer com que a América seja grande novamente. Eu não vou decepcioná-los.”

Durante a fala, Donald Trump, respeitosamente, não citou a adversária Kamala Harris, que abandonou o local de onde acompanhava a contagem de votos, muito antes do fim da própria contagem.

Testemunhas afirmam que Kamala saiu pelos fundos, abatida e chorando.

A expectativa é que a democrata faça um discurso ao longo desta quarta-feira.


Léo Vilhena
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